sexta-feira, 26 de julho de 2013

A Saideira!!!! por Mariana Sande


 Avaliação 01

GRUPO DIPLOMÁTICOS 

De acordo com o grupo:  "o fácil acesso a um notável conjunto de imagens em notícias de jornais, reportagens,  propagandas  institucionais  e  publicações  científicas  é  um  fato característico  nos  dias  atuais.  Embora  historicamente  associada  à  veracidade  de informações  (“ver  para  crer”),  a  credibilidade  em  registros  fotográficos  está  sendo rapidamente  corroída  pela  evolução  e  popularização  de  técnicas  de  manipulação utilizando recursos da tecnologia digital. Os danos causados a pessoas e instituições por imagens alteradas e as possíveis dúvidas sobre a integridade de autenticidade e veracidade de provas imagéticas em tribunais oportunizam a especialização de analise forense de fotos, que é a busca por indícios e evidências de fraudes em fotografias." O tema abordado pelos colegas é extremamente interessante. E o que mais me chamou atenção foi que as ideias apresentadas pelo grupo levou o público a questionar e colocar outros pontos de vistas. Ou seja, o grupo soube trabalhar com maestria esse espaço aberto para opiniões daqueles que estavam assistindo. Outro ponto interessante é que em uma dessas discussões foi "linkado" o tema deles com o abordado pelo nosso Grupo Arquivo Secreto, no caso da foto do Jornalista. Podendo colocar em outro contexto os conceitos de autenticidade e veracidade dos documentos e da informação apresentada pelo grupo. 

Alterações feitas por Stalim.


Avaliação 02


A oficina apresentada pela nossa colega Danielle Ventura  foi desenvolvida em torno da temática documentos digitais e como  objeto de estudo, ela nos apresentou o ambiente web do Sistema Eletrônico de Serviço de Informação ao Cidadão , e-SIC , no âmbito do Distrito Federal (www.e-sic.df.gov.br). Que concerteza, muitos não conheciam essa poderosa ferramente de acesso a informação. (bom eu pelo menos não conhecia). A Daniele nos mostrou como realizar o cadastro no sistema com a criação de senha e login, em seguida, apresentou a importância do acesso à informação, as inovações da lei distrital em comparação com a lei federal, o fluxo do documento, a capacidade que o documento tinha de ser utilizado como prova, a análise diplomática e tipológica , bem como as dificuldades em analisar um documento e os gargalos que ela encontrou no estudo e ainda a relevância social que essa lei tem para os processos de transparência, controle social e democracia. Em suma o tema e o ambiente web apresentados é incrível. Porém, pelo pouco tempo de apresentação muita coisa interessante não pode ser abordada com excelência o que ao meu ver prejudicou um pouco o trabalho da nossa colega. Mas, creio que oportunidades não faltarão para que possamos explorar melhor o trabalho desenvolvido. 

Danielle Ventura apresentando o ambiente Web do Sistema Eletrônico de Serviço de Informação ao Cidadão (e-SIC). Fonte: Los Archivistas


segunda-feira, 22 de julho de 2013

A saideira!!! por Ivi Borges

Vou fazer a análise das Oficinas dos Blogs ARQUIVOS ANÔNIMOS e do SAARQ.

O "ARQUIVOS ANÔNIMOS" analisou documentos microfilmados.

 - Pontos posítivos: 
* Explicou com muita clareza o que são documentos microfilmados, para que servem e sua importância para quem os utiliza; e
* Levou um microfilme e retratou visualmente a capacidade de armazenamento dele.

- Pontos negativos:
* Só explicou a sinalética de abertura e fechamento do microfilme, deixando de fora muitas outras que são de igual importância;
* O conteúdo é muito interessante para profissionais da área, mas para o público em geral não é aplicável nos dia-a-dia




O "SAARQ" trabalhou os documentos sobre OVNI'S que foram disponibilizados pelo Arquivo Nacional.
 
- Pontos posítivos: 
 *Levantou debate sobre o custo de diponibilização dos documentos do Arquivo Nacional deixando uma reflexação para quem assistiu à oficina; e
 * Um tema muito interessante e curioso. A decoração estava linda e chamativa e poderia ser apresentado ao público leigo que seria totalmente compreendida.

- Pontos negativos:
 * Não fez nenhuma análise dos documentos levados, eles funcionaram somento como exemplo; e
 * Foi dada muita importância ao tema e a relação com o conteúdo ministrado em sala de aula não foi levado em conta.
  

Oficina: ARQUIVOS SECRETOS DA DITADURA MILITAR

Assim como todo documento precisa de uma contextualização para ganhar sentido, começamos explicando a problemática dos arquivos da Ditadura Militar no tempo presente.
Podemos definir a Ditadura Militar como sendo o período da política brasileira em que os militares governaram o Brasil. Esta época vai de 1964 a 1985 e caracterizou-se pela falta de democracia, supressão de direitos constitucionais, censura, perseguição política e repressão aos que eram contra o regime militar.
 Os documentos produzidos nessa época que foram trabalhados pelo grupo são aqueles que foram considerados por muitos anos sigilosos e que tratam de informações sobre os “inimigos do Estado”. Ou seja, os documentos que nasceram para perseguir os cidadãos, mas que hoje servem de instrumentos de garantia dos direitos diante do Estado e têm a capacidade de reparar os danos às vítimas do autoritarismo.
 A Constituição Federal estabelece dispositivos destinados a garantir os direitos individuais e ao mesmo tempo resguardar o direito de acesso à informação. Esses direitos entram em choque nessa documentação, pois ela foi produzida para repreender movimentos sociais e para isso utilizava de ofensas e humilhação aos que estavam sendo investigados.
Outro fator a ser trabalhado foi a veracidade do conteúdo dos documentos, visto que em sua época de produção essas informações tinham estatuto de verdade, mas hoje são exemplos de fabricação de mentiras. Como exemplo, usamos o caso do jornalista Vladimir Herzog (http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI407607-EI306,00-Entenda+o+caso+Vladimir+Herzog.html).





         
Esse tema vem sendo bastante abordado desde a criação da Comissão de Anistia pelo Ministério da Justiça, no dia 28 de agosto de 2001. Criada pela Medida Provisória n.º 2.151, a Comissão está analisando os pedidos de indenização formulados pelas pessoas que foram impedidas de exercer atividades econômicas por motivação exclusivamente política desde 18 de setembro de 1946 até cinco de outubro de 1988. Portanto, os registros documentais são muito importantes para serem usado de provas desses atos praticados durante a Ditadura.
Tendo em vista a grande importância para a história do país e para aqueles diretamente afetados, propomos a análise diplomática e tipológica desses documentos.







 













Durante a oficina apresentamos um estudo de caso sobre os documentos inéditos encontrados no arquivo da Superintendência Geral da Polícia Federal de Pernambuco, a reportagem foi extraída do site do Projeto Documentos Revelados.

DOCUMENTOS INÉDITOS ENCONTRADOS NO ARQUIVO DA SUPERINTENDÊNCIA GERAL DA POLICIA FEDERAL DE PERNAMBUCO

Por · 13 de maio de 2013  

"Em novembro do ano passado eu e a Maria Esperança, responsável pela Coordenadoria Regional do Arquivo Nacional no Distrito Federal – COREG, estivemos em missão na Superintendência Geral da Polícia Federal de Pernambuco. Fizemos uma reunião com a cúpula da PF. Presentes Diretor Geral, delegados e chefe do Setor de Informações. Após nossas devidas apresentações – ali estávamos credenciados pelo Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, informamos que nossa missão era buscar documentos da ditadura e solicitamos acesso ao arquivo da repartição. A cúpula policial informou que não havia mais nenhum documento, pois com o passar do tempo eles foram destruídos. Insistimos e descemos até um porão onde em outros tempos serviu de carceragem. Ali, entre caixas e mais caixas e objetos apreendidos encontramos um grande número de documentos. Em anexo seguem registros que consegui fazer com uma maquininha que levei na viagem. Sao fotografias tiradas por agentes da Policia Federal de manifestações e também de álbuns de pessoas procuradas pela repressão."
 






Diante dessa reportagem o desafio agora é: como seria a análise diplomática e tipológica desses documentos? Tal questão foi levantada e discutida durante a nossa Oficina.

Neste caso levando em consideração o Fundo da Superintendência Geral da Polícia Federal de Pernambuco as análises apresentadas e discutidas durante a oficina foram essas:

Análise Diplomática

Forma: Original
Espécie: Fotográfia *
Formato: Portifólio **
Suporte: Papel
Gênero: Imagético

Análise Tipológica:

Nome: Fotografias de pessoas e manifestantes procuradas pela repressão.
Produtor: Superintendência Geral da Polícia Federal de Pernambuco
Função: Orientar a investigação feita pela polícia para repreender aqueles que eram declarados "inimigos do Estado".

* Há teorias que não abordam a Fotográfia como espécie, pois a vê como um produto da "arte" (ação) de fotografar.

** Definimos este formato pois analisamos o conjuto e não cada fotográfia na sua individualidade.


E para finalizarmos este foi o folheto que entregamos durante a nossa exposição para apresentarmos melhor o nosso tema.

Então é isso Galera! Aqui encerramos mais um semestre com uma experiência super válida. Foi uma atividade diferente e descontraída. 

Abraços!





 
 



segunda-feira, 1 de julho de 2013

Atividade: Quebrando a Cuca - parte 1

Bom dia pessoal,

Hoje a nossa atividade consiste em elaborar uma pergunta que envolva a  análise diplomática e tipológica em torno do tema escolhido para a nossa oficina, como trabalho final da disciplina. As nossas atividades agora serão trabalhadas em cima dos temas escolhidos por cada blog, e como a ideia principal de Apresentação do nosso blog é sobre os documentos da Ditadura Militar, a revelação e o direito ao acesso desta documentação. Talvez esse tema para algus seja piégas, mas para nós ainda é um assunto polêmico e extremamente interessante e necessário. 

Portanto, gostaríamos de compartilhar com vocês uma reportagem extraída do site Documentos Revelados:

DOCUMENTOS INÉDITOS ENCONTRADOS NO ARQUIVO DA SUPERINTENDÊNCIA GERAL DA POLICIA FEDERAL DE PERNAMBUCO

Por · 13 de maio de 2013  

"Em novembro do ano passado eu e a Maria Esperança, responsável pela Coordenadoria Regional do Arquivo Nacional no Distrito Federal – COREG, estivemos em missão na Superintendência Geral da Polícia Federal de Pernambuco. Fizemos uma reunião com a cúpula da PF. Presentes Diretor Geral, delegados e chefe do Setor de Informações. Após nossas devidas apresentações – ali estávamos credenciados pelo Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, informamos que nossa missão era buscar documentos da ditadura e solicitamos acesso ao arquivo da repartição. A cúpula policial informou que não havia mais nenhum documento, pois com o passar do tempo eles foram destruídos. Insistimos e descemos até um porão onde em outros tempos serviu de carceragem. Ali, entre caixas e mais caixas e objetos apreendidos encontramos um grande número de documentos. Em anexo seguem registros que consegui fazer com uma maquininha que levei na viagem. Sao fotografias tiradas por agentes da Policia Federal de manifestações e também de álbuns de pessoas procuradas pela repressão."











Diante dessa reportagem o desafio agora é: como seria a análise diplomática e tipológica desses documentos, levando em consideração a autenticidade e a veracidade do contexto apresentado? 

Então, vamos quebrar a cuca! =)

Desejamos a todos uma excelente reflexão! 


 

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Trabalho Final: Ideias iniciais para a Oficina de DTD.



Inicialmente a temática escolhida para ser trabalhada na oficina é sobre os documentos da Ditadura Militar, com isso definimos três pontos iniciais:

1. Autenticidade dos documentos;
2. A preservação física dos documentos no arquivo;
3. A difusão e acesso: uma questão social.


Trabalharemos melhor essas ideias. Visando, elaborar um trabalho relevante para fixar os conteúdos da Diplomática e Tipologia Documental e alavancar o conhecimento durante a Oficina.




sexta-feira, 14 de junho de 2013

Atividade: Como fazer Análise Diplomática - Bellotto x Duranti





Em nossas aulas de Diplomática e Tipologia Documental (DTD) temos discutido a importância de aprender e entender como fazer uma boa análise diplomática, levando em consideração a sua tamanha relevância para o exercício da nossa futura profissão e para o nosso dia-a-dia. É essencial que saibamos quais os elementos e partes do documento devemos conhecer para fazer uma boa análise diplomática.

A autora brasileira Heloisa Bellotto defende que: O texto do discurso diplomático, na realidade, é a união entre partes distintas: o protocolo inicial, o texto propriamente dito e o protocolo final. Nessas três partes evidenciam-se as coordenadas (representadas pelas fórmulas diplomáticas obrigatórias, próprias da espécie documental determinada pelo ato jurídico e seu objetivo) e as variantes (teor pontual e circunstancial relativo às especificidades do ato aplicado a um fato, pessoa ou assunto). (BELLOTTO, p.17)

A abordagem da Bellotto é bem mais sucinta que a da autora espanhola Luciana Duranti que defende que para uma análise diplomática de um documento é necessário ter conhecimento dos seus elementos Internos e Externos, cujo os quais é bem mais abrangentes que as três partes propostas pela Bellotto.

Entretanto, ambas se complementam e oferecem subsídios suficientes para realizarmos uma boa análise diplomática.

Não nos prolongaremos mais devido ao fato de hoje ser sexta-feira e está foto nos define:


Em breve, voltaremos renovadas e postaremos mais detalhadamente a diferença do ponto de vista da Bellotto e Duranti. Enquanto isso, fiquem com esse gostinho de quero mais com esse diálogo da Mafalda e sua coleguinha (que não sabemos o nome)...Ele reflete bem o diálogo entre os textos discutidos!



E que venha o tão sonhado Final de Semana!!!!!! =)

Fixando o conteúdo

ATIVIDADE INDIVIDUAL
11/0031598


Ler o texto Duranti 1 e responder ao seguinte questionamento: Quais elementos garantem a característica de autenticidade aos documentos microfilmados?




Para a validação dos documentos arquivísticos é necessária a garantia da autenticidade de seu conteúdo, independentemente do suporte em que ele se encontra.
Nos microfilmes, a autenticidade é feita pela autenticação do órgão responsável que prova que o documento microfilmado é igual ao original.
Essa autenticidade é feita no início do microfilme pela perfuração especial nos dois extremos, além de imagens representativas de acordo com a legislação.

Um exemplo é o dos microfilmes do Banco Central:

 "Para  autenticidade  dos  rolos  de  microfilmes
convencionais,  serão  utilizadas,  obrigatoriamente,  as   seguintes
imagens: 

         I  - de abertura, para indicar o início da microfilmagem e o
conteúdo resumido do microfilme;

         II   -   de   encerramento,  para  indicar  o   término   da
microfilmagem;

         III  - de observação, para indicar quaisquer irregularidades
constatadas   nos   documentos   originais,   ou   na   operação   de
microfilmagem,   ou   ainda   detalhamentos   sobre   os   documentos
microfilmados."



Atividade: Fixando o Conteúdo

A Atividade em Grupo dessa semana consiste em selecionar um documento da MCEbyte para mudança de suporte.




O documento escolhido para a realização dessa atividade foi a Ficha Funcional dos funcionários da Empresa MCEByte. O contexto deste documento baseia-se na sua individualidade, ou seja, analisamos a Ficha Documental isolada do conceito de Dossiê Funcional. 




Com o documento definido, partimos então do pressuposto de que o Fundo da empresa MCEByte foi nos dado no primeiro dia de aula de Diplomática e Tipologia Documental (DTD) com as seguintes orientações:

1. O Fundo compõe de documentos impressos;

2. O Fundo da empresa MCEByte é indefinido, no sentido de que ao longo das nossas aulas surgiriam mais documentos, isto é, conforme formos trabalhando com o fundo mais documentos seriam "encontrados". Dando forma e aumentando o volume deste fundo, agregando maior sentido sobre a empresa.

Com base nessas afirmativas, sugerimos que não haveria de fato uma mudança de suporte, mas sim de informação. Como assim?! Ao invés de digitalizar as fichas funcionais decidimos digitá-las. Passando as informações presentes no documento impresso para o computador. Assim criando um banco de dados capaz de armazenar estas informações para que futuramente, pensando no crescimento da empresa, as fichas funcionais fossem criadas e tivessem todos os seus tramites digitalmente. Tal proposta visa as seguintes vantagens:


*Agilidade na hora do preenchimento das campos;

*Possibilidade de formação de banco de dados eletrônico;

*Facilidade de busca por qualquer funcionário;

*Possibilidade de corrigir erros com mais facilidade;

*Agilidade na transmissão do documento;

*Economia de espaço dentro da empresa;

*Economia de gastos com armazenamento físico dos documentos;

*Economia com a preservação do acervo documental.

Em suma, a conversão do suporte físico para o meio digital confere várias vantagens para o funcionamento da empresa, como também , se não for bem planejado ou executado pode acarretar em grandes prejuízos. Cabe a nós arquivistas e futuros arquivistas analisar a solução mais apropriada para cada caso sempre visando o custo x benefício para a instituição.








quarta-feira, 5 de junho de 2013

Institucionalizando o MCEByte

Atividade do grupo ARQUIVO SECRETO. 

 Criar as regras de uso para o email da MCEByte como documento arquivístico digital. Postar no blog mãe. 

                 Com a facilidade de transmissão, os e-mails vêm sendo amplamente utilizados dentro das instituições para resolver tanto demandas internas quanto externas, porém, para atingir os objetivos institucionais, eles devem seguir algumas regras para serem considerados documentos arquivísticos digitais:
*Usar mecanismos que garantam a integridade, a autenticidade e a confiabilidade das mensagens trocadas.
*Padronizar respostas de ofícios e memorandos para garantir a formalidade das mensagens.              
*Quando anexar algum documento, garantir que não haja possibilidade de alguma adulteração do seu conteúdo.
* Evitar o uso de gírias e palavreados que só sejam entendidos por um dos interessados.
*Não enviar mensagens que não sejam de assuntos de interesse da instituição.
*Assinar o e-mail de maneira adequada.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

7 Funções Arquivísticas - Por Ivi Borges

Atividade individual: elaborar uma postagem contendo a definição de cada uma das funções arquivísticas e argumentar como elas se relacionam aos documentos arquivísticos digitais.

De acordo com Rousseau e Couture, são sete as funções arquivísticas: produção, avaliação, aquisição, conservação, classificação, descrição e difusão.

criação/produção contempla os procedimentos relacionados à manutenção do maior rigor possível na produção de documentos de arquivo, abrangendo definição de normas, conteúdo, modelos, formato e trâmite.
Esses procedimentos são fundamentais na produção de documentos arquivísticos digitais para que eles possam ser considerados autênticos e íntegros no cumprimento de sua função.

avaliação é feita a partir de critérios preestabelecidos, definição dos prazos de guarda e destinação (eliminação ou preservação permanente) da documentação arquivística. Ela demanda o conhecimento da instituição. Contempla a participação de arquivistas nas ações da Comissão Permanente de Avaliação de Documentos, na elaboração e na aplicação da tabela de temporalidade, bem como os editais e listas de descarte e eliminação de documentos arquivísticos e a sujeição desses instrumentos à instituição arquivística na esfera de competência. Também abrange a atividade de fiscalização visando evitar a eliminação não autorizada de documentos arquivísticos. Abrange a atividade de microfilmagem e de digitalização de documentos.
A avaliação de documentos arquivísticos digitais tem a mesma importância que nos documentos físicos. Ela é essencial para não superlotar o sistema de arquivos digitais e não manter documentos que poderiam ser eliminados em memórias digitais.

aquisição contempla a entrada de documentos nos arquivos correntes, intermediários e permanente. Refere-se ao arquivamento corrente e aos procedimentos de transferência e recolhimento de arquivo. É feito de forma a assegurar que o acervo recebido é completo, confiável e autêntico. Abrange também a doação, a dação, o depósito e o empréstimo sob custódia temporária, a microfilmagem de documentos pertencentes a outras instituições, mas têm o interesse fundamental ao fundo em custódia.
A aquisição de documentos arquivísticos digitais tem que ser ainda mais rigorosa que a dos documentos em suporte físico, pois há necessidade de verificação e validação dos procedimentos que assegurem a confiabilidade, autenticidade e completude do documento recebido.


conservação/preservação engloba os procedimentos relacionados à manutenção da integridade física e (ou) lógica dos documentos ao longo do tempo, em como as tecnologias que permitem o seu processamento e recuperação.
Essa função arquivística e visivelmente o grande desafia dos documentos digitais arquivísticos, pois seus suportes são constantemente atualização e a migração desses suportes tem que ser feita para garantir a acessibilidade desses documentos.

classificação refere-se à criação e à utilização de planos de classificação que reflitam as funções, atividades e ações ou tarefas da instituição acumuladora dos documentos arquivísticos nas fases corrente e intermediária e a elaboração de quadros de arranjo na fase permanente. A classificação orienta a organização intelectual do acervo de forma a refletir a estrutura organizacional e decisória da instituição e facilitar o acesso aos documentos produzidos. Para criar o plano arquivístico o arquivista deve ter autorização expressa da direção e ter acesso aos dossiês, documentos e processos de trabalho. Abrange também a fiscalização e o controle da utilização correta do plano bem como contato com os setores produtores a fim de identificar possíveis necessidades de revisão deste instrumento, efetivando-as quando julgadas cabíveis.
 Os documentos arquivísticos digitais também refletem a estrutura organizacional, portanto, também têm que ser classificados. Essa classificação facilita a localização do documento em meio digital.

descrição é uma ação que perpassa todo o ciclo de vida do documento, devendo ter seus elementos adequados a cada uma das suas fases, à unidade documental a qual se refere e às necessidades do usuário. A indexação é um componente da descrição, como o processo de estabelecimento de pontos de acesso para facilitar a recuperação dos documentos ou informação. Compreende a criação e utilização de índices e de vocabulários controlados. Atualmente no Brasil existe a NOBRADE. 
Além de ser necessária nas 3 fases documentais, os documentos digitais também são objeto da descrição. Os vocabulários controlados e os índices resultantes dessa atividade também comtemplam esse tipo de documento.

difusão/acesso tem relação com a acessibilidade do documento. Não se restringe ao acesso, mas também a proliferação das informações contidas nos documentos. Essa função perpassa todas as demais.
A característica mais marcante dos documentos arquivísticos digitais é a facilidade de acesso e difusão, pois eles são mais facilmente transmitidos entre os usuários.


sexta-feira, 24 de maio de 2013

Atividade: Cyberland!

" No coração da diplomática jaz a ideia de que todos os documentos podem ser analisados, entendidos e avaliados em termos de um sistema de elementos formais que são universais na sua aplicação e descontextualizados em natureza. Isso implica que os documentos podem e devem ser identificados por seus constituintes formais e não pela informação que transmitem." (Duranti e MacNeil, 1996). 

Com base nessa citação, entendemos que: exatamente como os documentos arquivísticos convencionais, os digitais se constituem em elementos que podem ser identificados e valiados por meio da diplomática.

Tal tematica foi abordada na última aula de Diplomática e Tipologia Documental, ministrada pela Prof. Tânia.

Por isso, a atividade de hoje consiste em: " Apresentar um exemplo de de DOCUMENTOS ARQUIVÍSTICOS DIGITAIS e fazer análise de suas CARACTERÍSTICAS e PARTES CONSTITUINTES, segundo a Diplomática." (Blog Mãe)

Portanto, escolhemos um dos documentos criados para agregar ao fundo da empresa MCEByte. O documento escolhido foi a "Avaliação de Desempenho" do funcionário José, anterior ao seu desligamento.

Avaliação de Desempenho do funcionário José. Empresa MCEByte.


Análise diplomática do documento digital arquivístico

Características: forma fixa, conteúdo estável, relação orgânica, contexto identificável, ação e cinco pessoas (autor, redator, destinatário, originador e produtor). 

- É um documento que foi criado no formato .doc protegido. Sua forma física como por exemplo: a fonte, o tamanho da fonte, formato e cores, não podem ser alterados. Por isso, o documento possuí uma forma fixa e conteúdo estável. Há uma relação orgânica, pois este documento antecede a Ficha Funcional do servidor José onde consta o seu desligamento, podendo assim, de maneira suposta, o motivo do seu desligamento da empresa. Sendo assim, a ação que originou a criação do documento foi a finalidade de provar, no caso exemplificado serveria para justificar, ter subsídios para o ato de desligamento do funcionário. 

Elementos Intrísecos

5 Pessoas:

1. Autor: Supervisor do setor de Recursos Humanos da MCEByte

2. Redator: Auxiliar Administrativo do setor de Recursos Humanos da MCEByte

3. Destinatário: MCEByte

4. Originador: MCEByte

5. Produtor:  MCEByte 

Data Cronológica: 18/06/1998

Indicação e descrição da ação: Avaliação de Desempenho do funcionário José, o documento tem a finalidade de avaliar os funcionários da Empresa MCEByte.

Atestação: Logo marca da empresa e assinatura.

  Elementos Extrínsecos

Apresentação Geral: Texto

Apresentação Específca: Layout do formulário de Avaliação de Desempenho cor padrão (preto) e fonte Callibri.

Outros: Endereço da empresa, logo marca, assinatura digital

Anotações: Legenda no rodapé do documento e a data da assinatura (18/06/1998)

Contexto: 

Juridico Administrativo: Informativo e probatório 

 de Proveniência: documento funcional

 de Procedimentos: avaliação  

 Tecnologico: documento salvo em .doc 

Atributos:

Nome do autor: supervisor do Setor de Recursos Humanos da Empresa MCEByte
Formato: Banco de Dados
Dados de Forma: Layout padrão do word.doc e do formulário de Avaliação de Desempenho
Dados de Conteúdo: Texto


Segundo documento analisado:


TABELA DE PREÇOS

Características do documento arquivístico digital:

Forma Fixa
Original em forma de tabela
Conteúdo Estável
Tabelação de preço dos produtos oferecidos
Relação Orgânica
Relacionado com os documentos de efetivação da compra e pagamento
Contexto Identificável
Consulta no ato da compra ou para conhecimento
Ação
Apoia a ação da compra
Envolvimento de Cinco Pessoas
Autor Chefe do Departamento Financeiro

Redator Funcionário do Departamento Financeiro

Destinatário Vendedor

Originador Não Identificável

Produtor MCEbyte

Partes constituintes do documento arquivístico digital:

Forma Documental
Original
Anotações
Listagem tabulada de valores de serviços
Contexto
Criado para fornecer informações a clientes no pré-compra
Suporte
Digital
Atributos
Somente leitura, não editável pelo destinatário
Componentes Digitais
Documento formato .doc